O atendimento de detentos do Centro de Detenção Provisória  (CDP) de Limeira no Pronto-Socorro (PS)  de Santa Bárbara d´Oeste, Edison Mano, gerou discussão de vereadores ontem durante a 40ª Reunião Ordinária do ano. Dentre os questionamentos, levantaram a questão da despesa da istração Municipal com esses atendimentos, sobre esses pacientes terem prioridade no atendimento, além do quesito segurança. Também se é realizado algum ressarcimento. O debate foi no contexto de aumentar ainda mais os atendimentos no Pronto-Socorro, em especial por usuários que não são da cidade. 

Os vereadores José Luís Fornasari, o Joi (SD) e Marcos Rosado (PL) até já fizeram requerimento sobre o assunto. De acordo com o requerimento 683/2019, de autoria dos parlamentares, chegou ao conhecimento deles que o CDP quando necessita de atendimento de urgência e emergência para os detentos encaminham para os Prontos Socorros de Santa Bárbara devido a distância ser mais curta. Também fizeram o requerimento 685/2019, questionando se a Santa Casa também atende esses pacientes. 

Durante a discussão, Joi informou que recebeu resposta da Secretaria Municipal de Governo, referente ao requerimento 683/2019,  que respondeu que os atendimentos nos Prontos-Socorros são de urgência e emergência, não fazendo distinção entre detentos ou não, e nem se são residentes no Município ou não, uma vez que independe desses critérios. “Em eventual atendimento nos PSs, sempre que possível, os detentos am o serviço com maior celeridade, com intuito de manter a segurança, evitar desconforto de outros munícipes no local e minimizar mobilização da autoridade policial”, respondeu a istração Municipal. 

Diante dessa situação, Joi falou que quem fica com a despesa é Santa Bárbara d´Oeste. Por sua vez, o vereador Ducimar Cardoso, o Kadu Garçom (PL), expôs que já tinha apontado isso, quando da época da construção do presídio. “Eu sempre disse que o ônus ficaria com Santa Bárbara”, ressaltou, acrescentando que o município barbarense fica sete quilômetros e Limeira 23 quilômetros.