A Secretaria de Saúde de Santa Bárbara d’Oeste confirmou, nesta sexta-feira, 8 casos de dengue que foram registrados neste ano. De acordo com as informações da pasta, 17 notificações suspeitas estão em investigação. Na cidade também está sob suspeita dois casos de chikungunya neste ano.

Em 2017 foram registrados apenas 13 casos contra 258 em 2016. Já em relação ao vírus da Zika, doença também transmitida pelo mosquito Aedes aegypti, Santa Bárbara não registra nenhum caso neste ano. Também não houve nenhum óbito e nenhum caso de febre amarela.

A Prefeitura informou que segue diariamente ações de controle do vetor realizadas pelos agentes de controle de endemias. A cidade conta com visitas domiciliares para inspeção e orientação à população quanto às medidas preventivas, bloqueio, controle e retirada de criadouros, nebulização e bloqueio de transmissão, visita a pontos estratégicos e imóveis especiais, busca ativa de suspeitos e atividades de informação, educação e comunicação à população. 

O Ministério da Saúde divulgou, esta semana, um novo Levantamento Rápido de Índices de Infestação pelo Aedes aegypti (LIRAa) que indica que 1.153 municípios brasileiros (22%) apresentaram um alto índice de infestação, com risco de surto para dengue, zika e chikungunya. Santa Bárbara registra um índice positivo.

O Ministério da Saúde alerta a necessidade de intensificar as ações de combate ao Aedes aegypti, mesmo durante o outono e inverno, em todo o país. Ao todo, 5.191 municípios realizaram algum tipo de monitoramento do mosquito transmissor dessas três doenças, sendo 4.933 por levantamento de infestação (LIRAa/LIA) e 258 por armadilha. A metodologia da armadilha é utilizada quando a infestação do mosquito é muito baixa ou inexistente.

Além das cidades em situação de risco, o levantamento identificou 2.069 municípios em alerta, com o índice de infestação predial (IIP) entre 1% a 3,9% e 1.711 municípios com índices satisfatórios, inferiores a 1%. No total, 20 capitais realizaram o Levantamento Rápido de Índices por Aedes aegypti (LIRAa), duas capitais fizeram por armadilha e 5 não enviaram informações. Apenas três capitais estão com índice satisfatório: São Paulo (SP), João Pessoa (PB) e Aracaju (SE).

O Levantamento Rápido de Índices por Aedes aegypti (LIRAa), é um instrumento fundamental para o controle do vetor e das doenças (dengue, zika e chikungunya). Com base nas informações coletadas, o gestor pode identificar os bairros onde estão concentrados os focos de reprodução do mosquito, bem como o tipo de criadouro predominante. O objetivo é que, com a realização do levantamento, os municípios tenham melhores condições de fazer o planejamento das ações de combate e controle do mosquito.

Em 2018, até 21 de abril, foram notificados em todo o território brasileiro 101.863 casos prováveis de dengue em todo o país, uma redução de 20% em relação ao mesmo período de 2017 (128.730). Também houve queda expressiva no número de óbitos. A redução foi de 44%, ando de 72 em 2017 para 40 em 2018. 

Em relação à chikungunya, foram registrados 29.675 casos prováveis de febre chikungunya. A redução é de 65% em relação ao mesmo período do ano ado, quando foram registrados 86.568 casos. Em 2018, houve 4 óbitos confirmados laboratorialmente. Em 2017, no mesmo período, foram 83 mortes.

Também foram registrados 2.985 casos prováveis de Zika em todo país, uma redução de 70% em relação ao mesmo período de 2017 (10.286). Neste ano, foi registrado um óbito pela doença.