Os professores da Unimep (Universidade Metodista de Piracicaba) se reuniram, ontem, em assembleia para discutir o estado de greve, devido a falta de pagamento salarial. A Adunimep (Associação dos Docentes da Unimep) informou que a greve pode ser descartada, mas que seguirá com medidas preventivas.

Com 16 dias de atraso, os professores receberam ontem o pagamento salarial, sendo uma das causas que se destacavam no estado de greve. Segundo os diretores da Adunimep, mesmo descartando a paralisação, por hora, a assembleia discutiu ações e comemorou a mobilização dos docentes.

No último dia 17, foi encaminhado um indicativo de greve após uma reunião entre os docentes. Os professores também realizaram um seminário para prestar esclarecimentos à comunidade acadêmica e denunciar os desmandos da Rede Metodista, mantenedora da universidade.  

No ano ado, em agosto, os professores e funcionários deflagraram greve e em dezembro cerca de 60 docentes foram demitidos pela universidade. A reintegração dos professores ocorreu em março desse ano após decisão da juíza Bruna Stravinsk, que reconhecendo o abuso de direito cometido pela Unimep ao não reintegrar os docentes, determinou a apuração da multa e designou reintegração a ser realizada por oficial de justiça.