Professores da Unimep farão assembleia para decidir greve 1v1x3f
Última assembleia discutiu os atrasos de salário, tentativas de alteração do projeto pedagógico e mais assuntos 1jmo

O Sinpro (Sindicato dos Professores de Campinas e Região) e a Adunimep (Associação dos Docentes da Unimep) se reuniram na última quinta-feira, dia 17, em assembleia com os professores da Universidade Metodista de Piracicab) para discutir sobre a atual situação dos docentes na universidade.
Segundo informações do Sinpro, foram abordados temas como o atraso de pagamento de salários, a tentativa de alteração do projeto pedagógico, a redução da matriz curricular e retirada de disciplinas, especialmente da área de humanas, o que acarretará na demissão em massa de docentes.
Foi encaminhado um indicativo de greve que será decidida na próxima assembleia, no dia 22, às 19h, do Salão Verde, Campus Taquaral. Os professores também farão na segunda-feira, dia 21, um seminário para prestar esclarecimentos à comunidade acadêmica e denunciar os desmandos da Rede Metodista, mantenedora da universidade. O evento pretende também mobilizar docentes, funcionários e alunos em defesa dos direitos da categoria e por uma universidade autônoma e democrática.
“Não é a primeira vez que a Unimep deixa de pagar salários e desrespeita normativas internas da universidade. No ano ado, em agosto, os professores e funcionários deflagraram greve devido ao desrespeito à autonomia universitária por parte da Rede Metodista”, disse o sindicato.
No final do ano, a universidade demitiu 60 professores. A reintegração dos professores ocorreu em março desse ano após decisão da juíza Bruna Stravinsk, que reconhecendo o abuso de direito cometido pela Unimep ao não reintegrar os docentes, determinou a apuração da multa e designou reintegração a ser realizada por oficial de justiça. O Sinpro, durante todo o processo, desde a demissão, moveu ações políticas e judiciais que foram vitoriosas e conseguiu a reintegração dos docentes.