Santa Bárbara registra 5 casos de meningite em 2018 4k4n2
Último caso foi resgistrado em criança de um ano que chegou a frequentar creche 5gix

O caso de meningite viral em um aluno que frequenta o maternal na ADI Geraldo Rocha Campos, na Vila Linópolis vem ganhando repercussão e pais estão em alerta. Na cidade, a Secretaria de Saúde de Santa Bárbara d’Oeste, informou que este ano já foram registrados cinco casos da doença, sendo 3 virais e 2 bacterianas.
Em janeiro, uma criança de seis meses morreu com suspeita de meningite. A mãe chegou a registrar um boletim de ocorrência após a menina ar pelo pronto-socorro e ser liberada após ter o diagnóstico de cólica por gases. Ela morreu três dias depois no Hospital de Sumaré.
No caso mais recente, uma criança de um ano contraiu a doença no dia 30 de março e foi internada na Unimed. Ela chegou a ir para a escola, mas a Vigilância Epidemiológica, acompanhou o caso e orientou os pais da unidade escolar. "A equipe orientou os pais e responsáveis que, por tratar se de uma meningite viral, não há medidas específicas a serem adotadas e também não há necessidade de paralisação das aulas", informou a Secretaria de Saúde, por meio de assessoria de imprensa.
Ainda segundo a pasta, "para o caso em questão, não há necessidade de implementação de nenhuma outra vacina ou medicação. Os pais e responsáveis devem manter seus filhos devidamente vacinados, conforme calendário do Programa Nacional de Imunização. Vale ressaltar que a recomendação comum de prevenção é de higiene pessoal e do ambiente".
Em 2017 foram registrados 23 do tipo viral e 3 bacterianas no município. Segundo o Ministério da Saúde, a meningite é considerada uma doença endêmica, deste modo, casos da doença são esperados ao longo de todo o ano, com a ocorrência de surtos e epidemias ocasionais. A ocorrência das meningites bacterianas é mais comum no inverno e, das virais, no verão.
Os principais sinais e sintomas são: febre, dor de cabeça, vômitos, náuseas, rigidez de nuca ou manchas vermelhas na pele. “Em crianças menores de um ano de idade, os sintomas podem não ser tão evidentes. Por isso, é necessário ter atenção para a presença de moleira tensa ou elevada, irritabilidade, inquietação com choro agudo e persistente, além de rigidez corporal com ou sem convulsões”, informou o MS.
Em geral, a transmissão é de pessoa a pessoa, através das vias respiratórias, por gotículas e secreções do nariz e da garganta. A transmissão fecal-oral é de grande importância para a meningite viral, principalmente, nas infecções por enterovírus. Além da ida rápida aos serviços de saúde ao se perceber os sinais e sintomas sugestivos de meningite (febre acompanhada de dor de cabeça, vômitos, náuseas, rigidez de nuca e/ou manchas vermelhas na pele), a prevenção da doença conta com a quimioprofilaxia dos contatos próximos e a vacinação.
A vacinação é considerada a forma mais eficaz na prevenção da doença, e as vacinas contra as bactérias são sorogrupo ou sorotipo especificas. O tratamento é feito de acordo com a causa da meningite diagnosticada pelo médico, variando desde o tratamento para alívio dos sintomas (nas meningites virais e traumáticas) até a antibioticoterapia (nas meningites bacterianas, fúngicas e eosinofílicas).
De um modo geral, a antibioticoterapia é istrada por via venosa por um período de 7 a 14 dias, ou até mais, dependendo da evolução clínica e do agente etiológico. No caso da meningite bacteriana, o tratamento com antibiótico deve ser instituído tão logo seja possível, preferencialmente logo após a punção lombar e a coleta de sangue para hemocultura. O uso de antibiótico deve ser associado a outros tipos de tratamento de e, como reposição de líquidos e cuidadosa assistência.
A precocidade do tratamento e diagnóstico são fatores importantes para o prognóstico satisfatório das meningites. Quanto mais rápido o atendimento médico, maiores as chances de uma boa recuperação do paciente, reduzindo o risco de óbito ou sequelas (paralisia dos membros, perda auditiva, perda da visão, etc).