Raiva animal é destaque na Tribuna Livre 115341
Veterinário falou sobre o que está ocorrendo na região com relação ao número de casos 4q2z11

O médico veterinário Dr. Wilson Guarda, Chefe de Divisão de Departamento da Vigilância em Saúde, utilizou, na tarde de ontem (10), a Tribuna Livre da Câmara de Santa Bárbara d´Oeste, para prestar orientações sobre a raiva animal. O convite foi feito pelo vereador José Luis Fornasari, o Joi (SD), que tomou conhecimento que, recentemente, animais na região morreram em decorrência da doença, especificamente em Monte Mor.
Durante sua explanação, o veterinário falou sobre o que está ocorrendo na região com relação ao número de casos, quais animais acometidos, qual clínica da doença e como proceder no caso de possível contato com o vírus e animais que possivelmente venha apresentar sintomas da doença. Neste ano, segundo Wilson, foram registrados 16 casos positivos de raiva animal na região, desses seis em Monte Mor. Em Santa Bárbara d´Oeste, o último caso de raiva animal, ocorreu em um bovino, detectado em 2013. Recentemente, a cidade não tem casos registrados.
De acordo com Wilson, a Secretaria de Saúde faz a prevenção da doença em cães e gatos mantendo um posto permanente (de janeiro a dezembro) de vacinação contra a raiva para cães e gatos no CCZ (Centro de Controle de Zoonoses) e realiza anualmente a Campanha de vacinação destes animais. Neste ano, a campanha anual está prevista para setembro. Além destas ações, os proprietários de animais de criação são orientados a manterem seus animais vacinados contra a raiva e a comunicar a ocorrência de morcegos hematófagos (espécie sugador de sangue) à Defesa Agropecuária. Atividades educativas e informativas sobre esta doença são executadas mensalmente pelo CCZ.
O veterinário informou que alguns dos sintomas no caso de raiva em animal são paralisia e salivação, quando o vírus atinge o músculo da mastigação. A orientação no caso de suspeita da doença entrar em contato com um veterinário de confiança e isolar o animal. Além disso, não tocar em morcegos de qualquer espécie e comunicar a ocorrência de animais suspeitos da doença e de sugadura de morcegos aos órgãos responsáveis, CCZ e Defesa Agropecuária Regional, em Piracicaba.