A Prefeitura de Santa Bárbara d’Oeste segue com a vacinação contra a Febre Amarela, seguindo determinação da Secretaria Estadual da Saúde. Até o momento foram vacinadas quase 9.984 pessoas. De acordo com a Secretaria de Saúde, a procura vacina segue tranquila nas UBSs (Unidades Básicas de Saúde), sem intercorrências.
O Estado determinou a ampliação do o à vacinação a toda a população. Devem tomar a vacina pessoas de nove meses a 59 anos. No caso das pessoas acima de 60 anos, é necessário que estejam em bom estado de saúde e não apresentem sistema imunológico comprometido, seja por uso de medicamentos ou algum agravo de saúde.
Ao comparecer à Unidade de Saúde, a pessoa deve estar munida de comprovante de endereço, cartão SUS e carteira de vacinação. A vacina é contra-indicada em pessoas com histórico de alergia a ovo e derivados, gestantes, mulheres amamentando, menores de nove meses e portadores de alguma enfermidade ou fazendo uso de alguma medicação imunossupressora.
Segundo a Secretaria de Estado da Saúde, serão disponibilizadas doses para atender toda a população dos municípios, portando não há necessidade de busca imediata pela vacina, tendo em vista que as doses estarão disponíveis nas unidades por tempo indeterminado. A meta é vacinar 95% da população.
Nesse ano, o SUS ou a disponibilizar neste ano a dose fracionada da vacina, conforme diretriz do Ministério da Saúde. O frasco convencionalmente utilizado na rede pública pode ser subdividido em até cinco partes, sendo aplicado assim 0,1 mL da vacina. Estudos evidenciam que a vacina fracionada tem eficácia comprovada de pelo menos oito anos. Estudos em andamento continuarão a avaliar a proteção posterior a esse período. As carteiras de vacinação receberam um selo especial para informar que a dose aplicada foi a fracionada.
Além disso, está mantido o uso da dose padrão para crianças com idade entre nove meses e dois anos incompletos, pessoas que viajarão para países com exigência da vacina e grávidas residentes em áreas de risco.
Devem consultar o médico sobre a necessidade da vacina os portadores de HIV positivo, pacientes com tratamento quimioterápico concluído, transplantados, hemofílicos ou pessoas com doenças do sangue e de doença falciforme.
Não há indicação de imunização para grávidas que morem em locais sem recomendação para vacina, mulheres amamentando crianças com até 6 meses e imunodeprimidos, como pacientes em tratamento quimioterápico, radioterápico ou com corticoides em doses elevadas (como por exemplo Lúpus e Artrite Reumatoide). Em caso de dúvida, é fundamental consultar o médico.