Professoras participam hoje de ato e aulas são prejudicadas com paralisação 4v3e6b
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O Sindicato dos Professores do Ensino Oficial do Estado de São Paulo (Apeoesp) realiza hoje uma assembleia, com paralisação da categoria. Para marcar o Dia Internacional das Mulheres, o sindicato vem convocando professoras e professores para participarem do ato em São Paulo. Com a greve de hoje, as aulas serão afetadas nas unidades estaduais de Santa Bárbara d’Oeste.
A assembleia trata-se de uma deliberação do Conselho Estadual de Representantes, realizado no ultimo dia 10. O ato também marcará o dia de luta da mulher trabalhadora com o início da greve da categoria, composta por mais de 80% de mulheres e contra o atual governo de Geraldo Alckmin, do PSDB.
“As razões para essa greve são as mais variadas e justificadas, para essa categoria tão atacada pelas políticas de recessão aplicada pelo governo do PSDB, nos últimos vinte e três anos no estado de São Paulo. O golpe de estado, que derrubou a presidenta Dilma Rousself possibilitou a intensificação dessas políticas contrárias à educação dos filhos dos trabalhadores, portanto, a luta dos professores tem que ar necessariamente pela luta contra o golpe”, explica o sindicato.
Professores e representantes da APEOESP de Santa Bárbara d’Oeste e região também participarão hoje da assembleia em São Paulo. Com a paralisação dos professores, as escolas também terão aulas prejudicadas nesta quinta-feira. Os principais eixos da luta são: 10,15% de reajuste salarial, chamada para vagas dos concursos de PEB I e PEB II, atribuição de aulas centraziladas nas Diretorias de Ensino, pelo fim da saga de letrinhas (garantir a contratação justa e transparente dos professores temporários), pelo desmembramento das classes superlotadas, em defesa dos professores readaptados e contra a privatização da educação.
A mobilização também tem como um dos seus eixos a luta para barrar de forma definitiva a “reforma da Previdência”. A categoria de maioria feminina está sob a ameaça direta das alterações dessa “reforma” que entre outras coisas, pretende igualar a idade limite de aposentadoria entre mulheres e homens, condicionando como 65 anos e 49 anos de contribuição.